terça-feira, 30 de outubro de 2007


Por mais um dia
tudo parece parado
Antes de dormir
Acendo um cigarro
Tento silenciar, em vão
a outra em minha cabeça
Fecho os olhos
de leve
Sono sem sonhos
noite se lua
E nesse calor noturno
Abro a janela
para deixar entrar
o novo dia
vestido em suas roupas solares
e cortejado pelos pássaros
que sempre festejam a aurora
e seus muitos mistérios cálidos
E fico aqui
meio insone
Envolto em pensamentos
e desejos dispersos
Sei que vou chamar você
Sinto você chegando
com seus passos firmes
e seguros
Ultrapassando a porta
E deitando ao meu lado
Envolvendo seu corpo ao meu
Respiração leve e morna
Cheiro de relva
Canta baixinho
Enquanto fecho meus olhos
para adormecer novamente
Eu que só sei
dormir de conchinha...

2 comentários:

CeReAl disse...

oi nanda
adorei a poesia
vc que escreveu O_o
lancei o blog hj =D
=**
=D

Silvia /('.')\ disse...

Fê, como está vc?
pelo jeito está tudo a mil por hora, depois me fala de Brasília.
amei a poesia, acho que já li, ou foi um dejavú?
mas gostei mais ainda da imagem é linda
bjs.