segunda-feira, 25 de junho de 2007


No vazio deste quarto

Ainda sim

algo me prende

as palavra já não dizem nada

Ma ainda sim

algo me prende

Algo que vai além do que penso

da que falo

algo que vai além de mim

além do nada

Me sinto como um pássaro

que se esconde da luz

Ser noturno

Vagueio pela noite

em meus sonhos

dentro de mim

natureza morta

Corro para o abismo do meu ser

E mais um passo

Caio em delírios de verdades inditas

Onde perdi o caminho de volta?

A insanidade é uma necessidade

Para aqueles que esperam

encontrar o alívio

Me alivio em meus pensamentos

que pensam em pensar diferente

Diferente daquilo que sou

Diferente, pórem compreendo

Não entendo, compreendo

Exintem jardins sem flores

dias sem sol

Noites sem lua e estrelas

Mas não consigo deixar

minha natureza perene

Deixo as asas

Mas vôo em encontro

de uma natureza maior

Onde o silêncio diz tudo

Onde o tempo é só questão

de uma natureza maior

Onde o silêncio diz tudo

Onde o tempo é só

esperança que já passou

Assim como minha esperança

pode voar em um mundo paralelo

Diferente de onde estou

Como se aqui não existisse

Como se voasse o vôo para liberdade

Algo que está além de mim

mas que sinto ainda esta em mim.


Fernanda e David



...Ela sorri todo dia

mas não tem alegria

Fico triste só de pensar...

sexta-feira, 22 de junho de 2007



Retratos de Você

Tenho olhado há tanto tempo

Pra esses retratos de você

Que eu quase acredito que eles são reais

Tenho vivido há tanto tempo

Com meus retratos de você

Que eu quase acredito que os retratos

São tudo que posso sentir

Lembrando de você parado em pé quieto, na chuva

Enquanto eu corria para o seu coração

para ficar juntinho

E nos beijávamos enquanto o céu despencava

Te abraçando apertado,

Como sempre te abracei

quando você tinha medo

Lembrando de você correndo

levemente pela noite

Você era maior e mais brilhante

E mais amplo que a neve

E gritava com o faz de conta

Gritava para o céu

E finalmente encontrou

Toda a coragem para deixar tudo ir.

Lembrando de você deitado em meus braços

Chorando pela morte de seu coração

Você era uma pedra branca tão delicado

Perdido no frio

Você sempre estava perdido no escuro

Lembrando de você,

de como você costumava serIntrospectivo,

você era anjos

Muitíssimo mais que tudo

abraço pela última vez

Então escapo silenciosamente

Abro meus olhos,

embora eu nunca vejo nada

Se ao menos eu tivesse pensado

nas palavras certas

Eu poderia tomar conta do seu coração

Se ao menos eu tivesse pensado

nas palavras certas

Eu não estaria fazendo em pedaços

Todas os retratos que tenho de você

Olhando há tanto tempo para

esses retratos de você

Mas eu nunca tomei conta do seu coração

Procurando há tanto tempo para que

As palavras sejam reais

Não há nada neste mundo

Que eu mais tenha desejado

Do que te sentir profundamente em meu coração

Não há nada neste mundo

Que eu mais tenha desejado

Do que nunca ter feito em pedaços

Todos os meus retratos de você



Juego del 8

Por invitación de Sílvia
vamos al juego.
Las reglas del juego:
1. Cada jugador cuenta 8 cosas de sí mismo.
2. Además de las 8 cosas tiene
que escribir en su blog las reglas.
3. Por último tiene que seleccionar
a otras 8 personas y escribir
sus nombres y sus Blogs.
4. Por supuesto, no hay que olvidar
dejarles un comentario:
que han sido seleccionadas para este juego.

"MINHA 8 COISAS"


1) Sou aquela que desde criança

espero por um príncipe encantado;

2) Sou aquela que se espanta com a maldade humana

e prefere mil vezes os animais às pessoas;

3) Sou introspectiva na maioria das vezes

mas amo ficar horas e horas conversando

co pessoas interessantes;

4) Sou aquela incompeendida, "meio louca"

mas que não mudaria por nada

o meu jeito de ser;

5) Sou aquela que se encanta pelas coisas simples

"como uma flor nascer em emio ao concreto";

6) Sou aquela que adora andar na chuva e

em meio a neblina sinto todo o mistério;

7) Sou metade de mim - música

e outra metade os livros que li;

8) Sou metade de mim

vontade louca de morrer e

outra metade

vontade desesperada de estar viva;

quinta-feira, 21 de junho de 2007


Ontem,

já a muito exausta,

exausta de que?

de mim,

acho!

Mil pensamentos me invadindo

sem dor,

nem esperança
apenas esperando as horas passarem

Tenho feito muito isso

ultimamente

Estou sem forças, meu bem

Fico pensando em você

sinto muita raiva

Não sei se é justo comigo

me cobrar tanto

Será que era isso mesmo

que eu queria afinal?

Tenho impreensão

que estou fazendo tudo errado

Não quero mais ser especial,

acho que no fundo nunca quis.

Se a única forma

que me fazia sentir especial

era quando eu contava

sobre meu cotidiano

e você sorria...

Era quando dormiamos tão juntos

que nos confundiamos

Era quando você se assustava

com meu jeito fulgaz

Mas tinha certeza que eu

tinha tudo sobre controle...

Sinto tanta falta de você

me amor

do seu sorriso doce,

de suas histórias repetidas,

dos seus desejos tolos,

dos seus brinquedinhos,

de danças com você na cozinha,

de ficar o dia inteiro no sofá

embaixo do cobertor,

de seu tom de desaprovação

quando eu bebia demais,

de você ficar contrariado

quando perdiamos um jogo,

dos seus medos,

das suas crenças,

da sua subjetividade,

das suas fraquezas,

do seu ciúme,

da sua linda alma pura,

e de muitas coisas mais...

Mas o que ontem me deixou

afim de escrever sobre você

foi chegar a triste conclusão

de que destas coisas

eu posso suportar a falta

Mas, o que não consigo suportar

é a falta de você

me dizer:

Eu te amo!!!








Onde Estará O Meu Amor

Como esta noite findará


E o sol então rebrilhará


Estou pensando em você...


Onde estará o meu amor ?


Será que vela como eu ?


Será que chama como eu ?


Será que pergunta por mim ?


Onde estará o meu amor ?


Se a voz da noite responder


Onde estou eu, onde está você


Estamos cá dentro de nós


Sós...


Se a voz da noite silenciar


Raio de sol vai me levar


Raio de sol vai lhe trazer


Onde estará o meu amor ?




Chico César

quarta-feira, 20 de junho de 2007


Relâmpagos de álcool

As vozes sós choram no sol

Minha boca em chamas

Torturada,

me despes anja fada.

Logo te vai.

Lábios compartilhados,

lábios divididos meu amor.

Eu não posso compartilhar teus lábios.

Nem compartilho o engano,

nem compartilho meus dias nem a dor.

Que me parta um raio

Que me enterre o esquecimento

Te amo com toda minha fé sem medida

Amor mutante

Amor fugido,

Tomas-me,

deixas-me,

espremes-me e me atiras a um lado.

Te vais a outros céus

e regressas como os beija–flores.

terça-feira, 19 de junho de 2007


Cem anos de Perdão

Quem nunca roubou, não vai me entender. E quem nunca roubou bombons, então, é que jamais poderá me entender. Eu, em pequena, roubava bombons.Havia em Osasco inúmeras ruas, as ruas do comércio, com inúmeras e variadas lojas. Eu e uma amiguinha brincávamos de decidir a quem pertenciam as lojas. “Aquela de brinquedos é minha.” “Não, eu já disse que as de brinquedos são minhas.” “Mas essa não é só de brinquedos, vende roupas também.” Parávamos às vezes longo tempo, a cara imprensada nas vitrines, olhando.Começou assim. Numa das brincadeiras de “essa loja é minha”, paramos diante de uma que parecia um reino de doces. No fundo, viam-se lindos bolos. E, à frente, em uma prateleira bem colorida, estavam os bombons.Bem, mas isolado num canto da prateleira, estava uma cestinha com os maiores bombons da doceria. Fiquei feita boba, olhando com admiração aqueles bombons tão apetitosos, que nem embalados feita ainda não estavam. E então aconteceu: do fundo de meu coração, eu queria um bombom para mim. Eu queria, ah como eu queria. E não havia jeito de obtê-lo. Se o vendedor estivesse ali, pediria um bombom, mesmo sabendo que ele nos expulsaria como se expulsam moleques. Não havia cliente à vista, ninguém. O tempo estava ruim, ninguém estava por perto. A doceria ficava no fim da rua, não passavam ônibus e os poucos carros que estavam ali eram dos funcionários das lojas próximas. No meio do meu silêncio e do silêncio do bombom, havia o meu desejo de possuí-lo como coisa só minha. Eu queria poder pegar nele. Queria comê-lo até sentir meu rosto todo lambuzado.Então não pude mais. O plano se formou em mim instantaneamente, cheio de paixão. Mas, como boa realizadora que eu era, raciocinei friamente com minha amiguinha, explicando-lhe qual seria o seu papel: vigiar a aproximação ainda possível do vendedor ou de um cliente, vigiar os transeuntes da rua. Enquanto isso, entreabri lentamente a porta da doceria, contando já com o leve rangido. Entreabri somente o bastante para que meu esguio corpo de menina pudesse passar. E, pé ante pé, mas veloz, andava entre as prateleiras e balcões repletos de guloseimas. Até chegar ao bombom, foi um século de coração batendo.Eis-me afinal diante dele. Paro um instante, perigosamente, porque de perto ele ainda é mais suculento. Finalmente começo a pega-lo, tomando cuidado em arrumar os outros para que o vendedor não percebesse a retirada.E, de repente – ei-lo todo na minha mão. A corrida de volta a porta da doceria tinha também de ser sem barulho. Pela porta que deixara entreaberta, passei segurando o bombom. E então nós dois pálidos, eu e o bombom, corremos literalmente para longe de lá.O que é que eu fazia com o bombom? Fazia isso: ele era meu.Levei-o para casa, deixei-o por algum tempo na geladeira para que não derretesse e depois dei a tão esperada mordida. No meio, concentrava-se um açucarado recheio de cereja.Foi tão bom.Foi tão bom que simplesmente passei a roubar bombons.O processo era sempre o mesmo, a menina vigiando, eu entrando, pegando e fugindo com o bombom nas mãos. Sempre com o coração batendo e sempre com aquela glória que ninguém me tirava.Também roubava pirulitos. Havia uma mercearia perto de casa, com prateleiras altas e compridas, o que impossibilitava a visão do caixa. No canto de uma dessas prateleiras, ficavam os pirulitos, escondidos pela cor dos pacotes, eu não via nenhum. Então, olhando antes para os lados para ver se ninguém vinha, eu metia a mão dentro do pacote e tateava até sentir o plástico da embalagem. Muitas vezes, na minha pressa, eu puxava apenas o palitinho. Roubava vários que ia colocando no bolso, uns até quebrados, que eu jogava fora.Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de chocolates e de pirulitos tem cem anos de perdão. Os pirulitos, por exemplo, são eles mesmos que pedem para ser roubados em vez de perderem seu sabor quando o doce fica todo grudado na embalagem.

Clarice Lispector.



...Por onde vou


deixo o rastro de um sangue


denso e triste...




...Finjo a minha alegria


como ele finge sua morte...




...Sobrevivo


-Mas pela insensatez...




...Mas não me consolem,


da minha dor sei eu...




....Na frente do rosto


afivelei a máscara


para que os outros


me suportem:


atrás dele o redemoinho


do sangue da solidão


borbulha se parar,


todo o resto é mentira...




...Ajuda-me agora


a suportar a sobrevida


e a decifrar esse alto,


intrasponível muro


que me cerca...

Lya Luft (O lado fatal)




segunda-feira, 18 de junho de 2007


Apocalípticos

segundos de inércia

Nada acontece

no agreste do meu coração

Sou fugitiva da realidade

Sou uma covarde confessa

Fiquei presa no ontem

todo o meu sorriso e lágrimas

Hoje em mim - só dor

Reduz o meu eu

Elevo-me em triste pressentimento

Meus pés

não tocam o chão

Caminho cega e insone

O meu amor renegado

me consome

estou perdendo tudo - meu deos

Receio perder minha sanidade

Abro meu coração

Queimo em chamas infernais

E as lágrimas

não trazem alívio

Então dramatizo

a morte que não vai chegar...

...A DOR QUE SINTO

É DA ALEGRIA FULGAZ...

quinta-feira, 14 de junho de 2007


Pode a imaginação

domar as rédeas da dor?

Dentro de mim

riquezas perdidas

Você vê em meus olhos

lágrimas

Enquanto eu

lanço minha alma ao devaneio

A realidade

é o incompreensível mar

De um ponto ao outro

minha vida

Aonde você está agora?

Se é tão fácil

não querer mais

Não quero ir

pra casa agora

Eu já nem sei

meu nome...


Fernanda 2007



"Da-me tua mão desconhecida

que a vida está me doendo,

eu não sei como falar...

- a realidade é delicada demais,

só a realidade é delicada,

Minha irrealidade

e minha imaginação

são pesadas demais"

Clarisse

quarta-feira, 13 de junho de 2007


OS LAÇOS DE AMOR


Os laços de amor

criam uma relação mais

forte do que supomos.

Certa vez um rapaz

que costumava cuidar

de pombos encontrou

um ferido; curou-o,

alimentou-o e colocou

na pata direita uma

etiqueta com o

número 167.

No inverno seguinte,

o rapaz foi operado.

Enquanto se recuperava

num hospital, escutou

algo batendo na

janela. Era um pombo,

que entrou voando

pelo quarto e pousou

no peito do rapaz.

Na sua pata estava

a etiqueta com o

número 167.

terça-feira, 12 de junho de 2007


NO DIA EM QUE SE CELEBRA

O AMOR,
ME SINTO ASSIM:


"Há algo que jamais se esclareceu

Onde foi exatamente que larguei

Naquele dia mesmo

O leão que sempre cavalguei

Lá mesmo esqueci que o destino

Sempre me quis só

No deserto sem saudade,

sem remorso só

Sem amarras,

barco embriagado ao mar"

Dois centímetros separam

minha boca da sua

Tão perto e tão distante

lembra assim a distância

do entre seu mundo e o meu

tão sutil acontecimento

que traduz dias de desejo infantil

caí a máscara

Sou apenas uma menina caprichosa?

Sou uma farsa?

Ou apenas não quero mais

a força das asas

Quero a delicadeza

de uma pétala

Em mim é tudo inverno

Como as folhas

perco tudo que tenho

perco a esperança

E se o que sinto

é um sentimento triste

Não me tire

a única prova de que estou viva

Se não quero saber

é porque prefiro

o mundo dos sonhos

Estou frágil

e minha visão é quase irreal

Vivo das migalhas da vida

Sou apenas um sussuro


segunda-feira, 11 de junho de 2007




ESSA MENSAGEM É PARA SÍLVIA,


QUE ALÉM DOS LAÇOS DE FAMÍLIA,


EM MEU CORAÇÃO CONSIDERO COMO


MINHA MELHOR AMIGA...




"Um amigo é fruto de uma escolha,


é uma opção de amor.


É a descoberta de uma alma irmã,


é a consciência clara e permanente


de algo sublime


Que não está na natureza das coisas perecíveis


é um tesouro sem preço


É algo valioso demais para ser desconsiderado


grande demais para ser perdido"


quinta-feira, 7 de junho de 2007


COLOCO ESSA FOTO FORTE,

POIS FOI O FATO EM SÍ ACONTECIDO...

ESTÁ DOENDO MUITO

MAL CONSIGO RESPIRAR

QUANDO SOUBE QUE ISSO TE ACONTECEU

EU NÃO ACREDITEI

FALEI PARA OS OUTROS NA

ESPERANÇA DE TE VER E FALAR " É MENTIRA"...

MAS ERA A VERDADE CRUEL

QUE NÃO QUERIA ESCULTAR...

DEITEI NO CHÃO DA COZINHA

E ME LEMBREI QUE VOCÊ

JÁ ESTIVERA LÁ

E DAS VEZES QUE NÓS

COMO LADRÕES

ENTRÁVAMOS EM MINHA CASA

E FICAVAMOS JUNTAS

EM NOSSA SOLIDÃO...

ME LEMBREI QUE VOCÊ BUSCAVA

PROTEÇÃO EM MIM

E QUE TINHA DECIDIDO NUNCA

MAIS LIGAR PARA O QUE OS OUTROS PENSAM

POIS VOCÊ ERA MUITO PURA

QUIS BUSCA AJUDA

E A AJUDA FOI ERRADA

POIS QUANDO AQUI CHEGUEI

UM AUTOMÓVEL

"MAQUINA MORTAL"

TIROU VOCÊ DE MIM

TIROU SUA FRÁGIL VIDA

TIROU MINHA FELICIDADE DE CRIANÇA...

DEITADA NO CHÃO CHORANDO

EU PERDI VOCÊ

E PERDI E ESTOU PERDENDO TUDO

ESTOU PERDENDO TUDO...

JÁ NÃO TENHO MAIS UM LUGAR

JÁ NÃO TENHO NINGUÉM

ESSA CIDADE QUE EU AMAVA

JÁ NÃO É MINHA

E ME SINTO MUITO CANSADA

JÁ NÃO QUERO MAIS LER

JÁ NÃO QUERO ESCUTAR MÚSICA

JÁ NÃO MAIS ESCREVO

ESSE RELATO ENGASGADO

COMO SEU SANGUE

EM SUA GARGATA

EM SEUS ÚLTIMOS SEGUNDOS DE VIDA

VOCÊ SEM VIDA

E EU TAMBÉM

SÓ QUERO O SILÊNCIO

POIS ESSA DOR NÃO VAI PASSAR

DESTA VEZ NÃO...




terça-feira, 5 de junho de 2007


ESPERIMENTO A FALTA DE ESPERANÇA
E NÃO A DOR
APENAS UM VÁCUO SILÊNCIO TIBETANO...
ENTÃO ACORDO VEJO A LUZ DO DIA
E É SÓ MAIS UM DIA
E DE TODOS ACONTECIMENTOS
SOU UMA ESPECTADORA FRIA
ESTÁTUA DE MIM MESMA...

sábado, 2 de junho de 2007

Não tenho culpa se meus dias têm nascido completamente coloridos e os outros cismam em querer borrar as cores. Não tenho culpa se meu sorriso é de verdade e acontece por motivos bobos, mas bem especiais. Não tenho culpa se meus passos são firmes. Não sou perfeito, eu tropeço e caio de vez em quando, aliás, eu caio muito. Meus olhos tem brilhado bem diferente ultimamente.
Brilham diferente a cada dia... e começo a me preocupar. Pois tenho medo da velocidade dessas alterações. E no meu mundo mais lindo e completo não consigo entender a existência de algumas pessoas. Mas o mundo aqui não é dos mais justos mesmo... Compreendo. Mas mesmo assim, eu tenho bastante lápis de cor. Empresto pra quem quiser pintar a vida. Mas por favor, Não tentem borrar a minha." ;)

Estar perto de você está me enlouquecendo

Ver você correr está me deixando preguiçoso

Você está tentando comprar um lugar na minha cabeça

Dizendo-me linhas que eu já li

Falando o meu nome para tentar me confundir

Diga isso de novo você está começando a me perder


Está tudo certo estou bem

Acontece todos os dias

Tudo é o mesmo

Mas eu não sou cego


É tudo sobre você não eu

É tudo sobre as coisas

Que você espera que eu seja

Não há tempo suficiente para viver

E tudo o que você espera que eu dê


É tudo sobre você não eu

É tudo sobre você não eu


Você está construindo a minha prisão tijolo por tijolo

Comer as suas palavras está me deixando doente

Você tem o que você quer

Porque nada é sagrado

Você está lendo a minha mente

E me deixando nu

Você diz que eu tenho que dar antes de receber

Em algum dia eu acreditarei nisso


É tudo sobre você não eu

É tudo sobre as coisas

Que você espera que eu seja

Não há tempo suficiente para viver

E tudo o que você espera que eu dê


É tudo sobre você não eu

É tudo sobre você não eu


Está tudo certo estou bem

Acontece todos os dias

Tudo é o mesmo

Mas eu não sou cego

É tudo sobre você não eu

É tudo sobre as coisas

Que você espera que eu seja

Não há tempo suficiente para viver

E tudo o que você espera que eu dê


É tudo sobre você não eu

É tudo sobre você não eu

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Me deixe viver esse instante.
Não me fale do amanhã,
nem me pergunte sobre o antes...
Eu sou esse exato momento.
Esqueci das regras de gramática,
as etiquetas na mesa,
os gestos elegante
sou as palavras de reverência.
Estou vivendo a vida.
No olhar que se perde no horizonte,
nos cabelos que balançam ao vento,
na pele arrepiada pelo frio...
Estou em paz,
distante dos males,
radiante com os frutos,
que saboreio pelo caminho.
Podem me chamar de lunático,
amarrarem meus punhos,
amordaçarem minha boca,
cegarem meus olhos,
pois jamais prenderão meu coração.
Das pedras que me jogaram,
construí meu abrigo.
Dos restos que me deixaram,
alimentei minha alma.
E renasci,refazendo as frases,
compreendendo as fases
em que a lua não brilhou em mim.
Pois também sou assim...
Um reflexo do mundo,
que vi de cima do muroe guardei pra ti...

Rafael Reis