Eu sou antes como um desses bichos a quem arrancam as entranhas e meteram estopa de ilusão corpo a dentro para que pareçam vivos, e até alertas.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
está tudo doendo demais
a vida esta despejando
coisas demais em mim...
fico pensando que às vezes
busco tão fortemente
me sentir triste
quando não há motivo algum
e quando acontece algo de concreto
sou apenas papelão na chuva
me deteriorando e despedaçando lenta e dolorosamente
aquela dor
situada na garganta
onde não passa choro
água, comida
e nem mesmo respiração...
e na cabeça
colapsos e raios
e aquela vontade de perder as forças
cair na rua
e tem um ataque epilético...
e mesmo assim
as pessoas entenderiam???
e mesmo assim
entenderiam???
será mesmo necessário
que elas entendam???
eu acho que não...
todas as coisas neste mundo
acontecem, e continuarão
independente de entendermos ou não...
várias coisas dentro de nós
assim como as ondas do mar
avançam, e recuam
sem podermos deter
uma só gota
por entre nossos dedos...
então o que é realmente necessário
para sermos felizes???
será casas, terras e dinheiro
ou será a dignidade e o amor
que vemos
refletidos nós olhos
de alguém a quem muitos
chamam de sô zezim???
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3 comentários:
gostei demais disso que escreveu.
o que nos faz fortes?
o que nos faz fracos?
será que sabemos de verdade?
ou DEPENDE sempre de quando ou como?
também sou assim Fê, as vezes penso que sou triste sem ter motivo concreto, e quando algo muito grande e forte acontece, as outras coisas ficam idiotas.
mas não será a tristeza inerente ao ser humano?
porque não basta estarmos bem, é preciso que ao nosso redor também estejam bem,senão é incompleto.
e as vezes esta tristeza só fique maior, com um problema mais grave?
bem filosofia existencial a parte, casa, terreno e dinheiro, essa foi a história que o sô zezim e a dona dalva viveram, suaram e lutaram muito pra ter,e que poucos sabem agradecer e as vezes até receber.
Não felicidade nunca seria isso, acredito que pra nós não.
o que eles me ensinaram e muito bem, primeiro é respeito, honestidade,simplicidade, ter as coisas através de modos lícitos e dignos, respeitar o outro, acho que o maior legado que recebi foi a educação, a forma que eles me criaram e que se eu tiver um filho um dia, eu pretendo passar adiante.
Enfim, poucas pessoas parecem ter capacidade para absorver as coisas boas que nos é ensinada, preferem os caminhos mais tortos,e as coisas reais, as verdadeiras coisas que valem a pena nesta vida, perdem espaço no coração de quem não busca paz, não oferece ajuda.porque se acostumaram no caos.
até neste momento apreensivo que estamos passando, o sô zezim e a dona dalva sabem muito bem, a quem podem pedir ajuda,
porque o resto está enterrado demais em suas próprias vidas.
Essa é a verdade, e não precisa ser nenhum ataque epilético, pra que as pessoas entendam, pois acho que houveram ataques demais.rsrsrs
se entendem ou não, eu já não me importo. porque como vc disse, a vida está doendo demais pra que eu me importe se elas se importam.
eu sei que pra vc as coisas também não são fáceis, me desculpe se passo notícias das quais talvez, vc assim como eu "esponjinha" te faça mal, se for me avise... não falarei mais sobre as coisas por aqui.. mas é que não sei o que fazer, não sou uma pessoa inteira que sabe reciclar e separar cada coisa ao seu lugar, tenho essa necessidade gigante de falar, preciso ser ouvida, e mais ainda saber o que os outros pensam e sentem, é uma questão de não se sentir sozinha com os próprios sentimentos. acho que só sei me resolver com os outros, preciso do sentimentos dos outros.
me explica por favor, com sinceridade o que quis dizer com: a vida está despejando coisas demais em mim, porque tenho medo de estar sendo uma visita indesejada com assuntos indesejados entende? e eu sei que está sofrendo com seus problemas que também não são poucos.
e talvez eu não tenha o alcance de te ajudar com eles, mas se precisar de algo é só falar....
bjs.
É...Compreensão é uma verdadeira icógnita. Tudo tão diferente (pensamentos) e tão igual (massa de manobra) ao mesmo tempo...
Simos imperceptíveis quando devíamos ser escutados e vice-versa.
A vida nos prega peças para confundirnos. Felicidade e realidade são duas delas.
Ray
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