segunda-feira, 2 de junho de 2008


Não pretendo patentear minhas dores

essa é uma observação que pratico só...

naqueles momentos em que todos dormem

eu abro a janela

e me perco nas estrelas...

Sedenta ando pela casa

com um copo cheio de lágrimas

pronto a transbordar...

Faço acupuntura em meu coração

estou me especializado

na arte de não amar...

Nesta madrugada

subo até a montanha mais alta

sentir o rarefeito que é estar viva...

O escuro da noite

é a escuridão me chamando

Vou ao seu encontro

porque aprendi a ama-lá...

Um comentário:

Elga Arantes disse...

Texto ma-ra-vi-lho-so!

Identificação.

Solidariedade.

Abraços.

Elga