sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008


Dizem que o ódio é o sentimento mais próximo do amor que existe, pois só somos capazes de odiar a quem um dia muito amamos, sendo portanto bem tênue a linha que separa esses dois sentimentos tão conflitantes.
Não deixa de haver uma certa lógica nisso, pois se a pessoa a quem amamos, a quem entregamos nossos melhores sentimentos comete uma traição grave, uma agressão... enfim, algo que, mais do que ferir nosso físico, fira nossa dignidade, forçosamente estará matando o amor que um dia sentimos. E possivelmente, transformando o amor em ódio.
Dizem, e eu endosso, que nunca se deixa de amar a quem já se amou. O amor quando se instala, cria raízes e permanece. Quando alguém diz que "deixou de amar" a alguém, é porque na verdade nunca amou de fato. Sentiu algo parecido com amor. Pode até ter confundido os sentimentos. Mas amar, mesmo, não amou.
Mesmo quando passamos a odiar alguém devido alguma vilania cometida, não deixamos de amar... simplesmente transformamos o amor em ódio. Daí dizer-se com propriedade que os dois sentimentos andam lado a lado. Geralmente essa mudança é definitiva. Não seremos mais capazes de amar alguém que conseguiu matar o sentíamos antes.
Pode-se até voltar a viver juntos... mas aquele amor ficou perdido em algum lugar do passado. O ódio surgido fez com que o amor se perdesse.
Por isso, temos que sempre analisar bem os fatos, antes de tomar atitudes irremediáveis.
A propósito, meu querido L'Inconnu nos propicia esta "pérola". Vejam que belo pensamento:
Quando tiver de escolher entre o amor e o ódio, ame com toda a força do coração e quando tiver de odiar, simplesmente não o faça.
O amor é o sentimento que traz VIDA para a vida. Sempre está por aí. Quando o encontramos, temos que saber mantê-lo. É necessário que saibamos que atitudes tomar, para não deixar que a "tênue linha" seja rompida. Temos sempre que regar o jardim, para que as flores não sequem.
Uma coisa que, se não mata, pelo menos arrefece bastante o amor, é a indiferença com que muitas pessoas passam a tratar os parceiros, principalmente após muitos anos de convivência. Essa indiferença por vezes faz com que um dos parceiros comece a sentir raiva pelo tratamento que recebe, após tantos anos de vida em comum. Há que se prestar atenção nesse detalhe, e, notando que as coisas começam a se deteriorar, há que se voltar a atenção à parceria, não permitindo que a união se esboroe.
E, se notar que está começando a ficar com raiva de seu parceiro, não deixe que isto se transforme em ódio, levando a tomar atitudes radicais.
É chegada a hora do famoso diálogo... aquela conversa esclarecedora, onde as queixas podem e devem ser apresentadas. Isso poderá evitar muitas coisas desagradáveis.
Muitas vezes o que julgamos ser um enorme "cavalo de batalha", não passa de um lindo pônei brincalhão. E as coisas se acertam.
Por mais raiva que se sinta... procure controlar os "instintos homicidas" não deixe que a raiva se transforme em ódio. A raiva é passageira... como a paixão.
O ódio, pelo contrário, é duradouro, forte, como o amor.
Mais uma vez, chego à conclusão de que L'Inconnu é um gênio. Indiscutivelmente, é muito melhor e mais gostoso Amar do que Odiar... O amor nos deixa felizes, alegres, de bem com a vida... O ódio, nos deixa amargos, tristes, de mal com a vida...
Então crianças... procuramos sempre manter aquele sentimento bom dentro de nós.
Odiar... prá que? Por que? Ficar com aquele sentimento de vingança martelando na cabeça? Pra que? Se não foi possível viver juntos... que tudo termine em paz... ou na pior das hipóteses com o mui adequado "deixa prá lá".
E vamos ter um LINDO DIA.
Agradeço este texto ao site onde o fui buscar.

5 comentários:

David Monsores disse...

Olha que legal!!!
"Sábio é quem ama seus inimigos, isso quando se existirem inimigos"

Unknown disse...

Verdade mesmo!

Unknown disse...

Verdade mesmo!

Unknown disse...

Eu amo uma pessoa mais ele tá com raiva de mim não responde as minhas mensagens no watsapp

Unknown disse...

Esse texto me ajudou bastante !