sábado, 15 de setembro de 2007















O Roubo do Amor

por Rafael Reis

Ninguém pode roubar meu amor.
Mesmo que se perca no ardor,
na ânsia que atrapalha,
que escorregue na falha
de não assumir seus defeitos...

Mas ele volta,
lento em suas linhas tortas,
se guarda num canto ferido,
faz drama, lamenta escondido,
até que se assanha e retorna...

Pintado em cores vibrantes,
com trejeitos insinuantes,
louco pra ser notado,
acolhido, acarinhado,
e flutuar num céu aconchegante...

E que se dane a solidão!!!
As palavras de ingratidão,
a incompreensão, o equívoco,
deixando de ser somente mímico,
e amando com toda a alma.

Meu amor é infinito.
Um fruto proibido,
que somente doces lábios,
com mentes de sábios,
saberão apreciar...

Então, volto a luta!!!
Amando as damas, senhoras, putas,
mulheres e meninas vistosas,
que chamo de "ladys" e gostosas,
pois não há regras entre quatro paredes...

Sigo contente,
mesmo com meu jeito diferente.
Não resta nada além de seguir,
e tão somente sorrir,
esperando que alguém se apaixone pelo meu sorriso...

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