Eu sou antes como um desses bichos a quem arrancam as entranhas e meteram estopa de ilusão corpo a dentro para que pareçam vivos, e até alertas.
domingo, 20 de abril de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Sou veia estancada
sou rio que não chega ao mar
Se tranquei as janelas do meu coração
e para me proteger,meu bem
da decepção que é ser frágil...
e o que quebra em mim
não existe mais possibilidade
de juntar os cacos
e retornar ao estado original – jamais...
Já não há chão
para eu tocar meus pés
o cigarro queimou
no cinzeiro
e tomo o ultimo gole
do meu café frio e amargo...
O que doí não é ter vivido
e sim o que deixou de se viver
Existem caminhos
e flechas lançadas ao acaso
Mas as tempestades desse ano se foram
juntamente com o verão
e as aves migratórias...
Não sei se sinto calor ou frio
Encapssulada em meu eu
Choro baixinho
que é para não acordar meus fantasmas
Existe uma conspiração
que zomba de minha fraqueza juvenil...
Mas não espere
que eu me levante agora
talvez nossa valsa nunca aconteça
Vou conter todo o sentimento...
Minha cidade não é habitada
por sonhos de amor
Quero o cinza da tardes frias
sou trancada no espelho das desilusões...
sou rio que não chega ao mar
Se tranquei as janelas do meu coração
e para me proteger,meu bem
da decepção que é ser frágil...
e o que quebra em mim
não existe mais possibilidade
de juntar os cacos
e retornar ao estado original – jamais...
Já não há chão
para eu tocar meus pés
o cigarro queimou
no cinzeiro
e tomo o ultimo gole
do meu café frio e amargo...
O que doí não é ter vivido
e sim o que deixou de se viver
Existem caminhos
e flechas lançadas ao acaso
Mas as tempestades desse ano se foram
juntamente com o verão
e as aves migratórias...
Não sei se sinto calor ou frio
Encapssulada em meu eu
Choro baixinho
que é para não acordar meus fantasmas
Existe uma conspiração
que zomba de minha fraqueza juvenil...
Mas não espere
que eu me levante agora
talvez nossa valsa nunca aconteça
Vou conter todo o sentimento...
Minha cidade não é habitada
por sonhos de amor
Quero o cinza da tardes frias
sou trancada no espelho das desilusões...
sábado, 12 de abril de 2008
Onde a Dor Não Tem Razão

Pra dizer que no meu coração
Já não mais se agitam as ondas de uma paixão
Ele não é mais abrigo de amores perdidos
É um lago mais tranqüilo
Onde a dor não tem razão
Nele a semente de um novo amor nasceu
Livre de todo rancor, em flor se abriu
Venho reabrir as janelas da vida
E cantar como jamais cantei
Esta felicidade ainda
Quem esperou, como eu, por um novo carinho
E viveu tão sozinho
Tem que agradecer
Quando consegue do peito tirar um espinho
É que a velha esperança
Já não pode morrer
Vanessa da mata
quarta-feira, 9 de abril de 2008
MUNDO DE FANTASIAS

Quero escreverte um poema
e mandar pelo correio eletrônico
clicar em enviar
de olhos fechados
que é para não perder a coragem...
e depois,
coração apertado
me arrepender...
mas só um pouquinho
digo de passagem,
pois sou dada à vôos em precipício...
Sei que depois disso
tudo irá mudar
Estranho pensar
que você não participa de nada
nesta fantasia que eu criei
Neste meu mundo
que eu te inseri sem sua permissão...
Talvez se te contar
tudo isso
você pense ser loucura
ou apenas sorria....
Mas para quem já viveu
em um mundo de sonhos
a realidade passa a ser algo vil
e meramente trivial...
Então,
se te trago para o meu mundo
é só para te proteger
do grande mal
que é estar vivo
neste mundo aonde é piegas
se apaixonar
e dizer
o que está sentindo...
E a ditadura do silêncio
consome os detalhes da vida
e nas molduras da alma
faltam personagens
nas fotográfias...
é são estirpados
mais lugares na mesa de jantar...
" e por mais um dia
eu perco a coragem
e ele não saberá o que se passa
dentro de mim"
segunda-feira, 7 de abril de 2008

Perguntaram a Dalai Lama:
- O que mais te surpreende na humanidade?
Dalai Lama responde:
- Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
-E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.
-E vivem como se nunca fossem morrer...
E morrem como se nunca tivessem vivido.
- O que mais te surpreende na humanidade?
Dalai Lama responde:
- Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
-E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.
-E vivem como se nunca fossem morrer...
E morrem como se nunca tivessem vivido.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
PASSO NESTE CAMINHO, É SÓ PRA TE VER...

Estou colecionando
Detalhes de você...
Como aquele que peneira areia
Na tentativa de encontrar ouro...
Mas somente o que reluz
São aqueles momentos
Em que você sorri
E olha em meus olhos...
Tenho que te falar
Que tenho sonhado muito contigo
Sonhando acordada
E me pego rindo pelos cantos...
Sei que posso nunca te dizer
Mas sei que ainda
Durante uns tempos
Esterei precisando de você...
E da sua visão
E seus passos calados
Quero escultar tua voz
E sentir o arrepio que sinto
Quando está perto de mim...
Tenho certeza que não sabes
O que provoca
Quando diz meu nome...
E nem tão pouco sabes
Que procuro passar perto de ti
Para que me note um pouco...
Estou cada vez mais
Retornando a um tempo perdido...
Aquele tempo em que se omitia
O que se está sentindo,
Por mais que sinto
Que sabes o que estou pensando...
Então eu ando por ai
Canto músicas
E fecho de leve os olhos
Vêm você em meu pensamento...
E quando vou dormir
Busco todas as memórias de você
E te levo comigo...
Sei que mais um dia vai chegar
E que passo neste caminho
É só pra te ver...
Vai chegar mais um
daqueles dias da semana
Em que posso te ver
E eu espero que nem uma criança
E vou contando todos os amanheceres...
Sei que são apenas pouquissímas horas
E sei que tudo acaba tão rápido
Assim como as batidas do meu coração
Quando tocou minha mão...
E não sei parar de olhar você
E gostaria que você lesse em meus olhos
Tudo que meus lábios
Não conseguem dizer...
Queria mesmo que o tempo parasse
E queria mesmo é passar
Todo o resto dos meus tempos
Pensando em ti...
Pois você me faz querer
Ser uma pessoa melhor
E isso somado
É somente paixão...
Se não, somente uma
Diria a melhor...
Detalhes de você...
Como aquele que peneira areia
Na tentativa de encontrar ouro...
Mas somente o que reluz
São aqueles momentos
Em que você sorri
E olha em meus olhos...
Tenho que te falar
Que tenho sonhado muito contigo
Sonhando acordada
E me pego rindo pelos cantos...
Sei que posso nunca te dizer
Mas sei que ainda
Durante uns tempos
Esterei precisando de você...
E da sua visão
E seus passos calados
Quero escultar tua voz
E sentir o arrepio que sinto
Quando está perto de mim...
Tenho certeza que não sabes
O que provoca
Quando diz meu nome...
E nem tão pouco sabes
Que procuro passar perto de ti
Para que me note um pouco...
Estou cada vez mais
Retornando a um tempo perdido...
Aquele tempo em que se omitia
O que se está sentindo,
Por mais que sinto
Que sabes o que estou pensando...
Então eu ando por ai
Canto músicas
E fecho de leve os olhos
Vêm você em meu pensamento...
E quando vou dormir
Busco todas as memórias de você
E te levo comigo...
Sei que mais um dia vai chegar
E que passo neste caminho
É só pra te ver...
Vai chegar mais um
daqueles dias da semana
Em que posso te ver
E eu espero que nem uma criança
E vou contando todos os amanheceres...
Sei que são apenas pouquissímas horas
E sei que tudo acaba tão rápido
Assim como as batidas do meu coração
Quando tocou minha mão...
E não sei parar de olhar você
E gostaria que você lesse em meus olhos
Tudo que meus lábios
Não conseguem dizer...
Queria mesmo que o tempo parasse
E queria mesmo é passar
Todo o resto dos meus tempos
Pensando em ti...
Pois você me faz querer
Ser uma pessoa melhor
E isso somado
É somente paixão...
Se não, somente uma
Diria a melhor...
quarta-feira, 2 de abril de 2008

É preciso apanhá-las
quando orvalho e metal
explodem da glande
sob as vistas de sagitário.
É preciso.
Antes que um réptil afoito
roce a folha
e a gota caia,
é preciso apanhá-las.
Para o sono dos que dormem
com a terra,
é preciso.
Água: ultramarino lince/horizonte:
corcéis bebendo o néctar;
araras ecoando fontes.
o mito das águas fundas.
Perdidas auroras:
Náiade do sem fim.
Perdido peixe-boi, vário passar ao longe.
Vênus despertada.
Órion constelada.
Bêbados ? abissais ângulos da madrugada ? amores fenecidos.
(Como doer na madrugada dos pardais?)
Boto, peixe-boi
lendas a esconderem-se do limbo das palavras
no istmo do próprio organismo,
a inebriar-se de ti.
Em mim: saudade
e desesperança.
Onde o mais profundo do mar?
Na espuma do seu rosto,
no sal, em lágrimas, em órion,
está o mais profundo, a face,
a faca descendo
lenta: a manhã.
Não nos seixos submersos
que guardam as ranhuras do osso
mas na epiderme que o olhar toca
está a taça ? safira e musgo
margem e rio.
Onde se desfaz o mar, em beijo
e areia é que apanho nuas,
luas-espuma, as suas fossas-mistérios.
Onde o mar é mar é só espuma;
toda lágrima, toda face, recriando sempre
em espumas, nosso coração mais duro:
latejante alvo que em golpes vermelhos
soluça no que há de maior afeto
entre espuma e areia.
do "Rafa"
obrigado pelo texto
e pela foto
que traduz muito meus sonhos
segunda-feira, 31 de março de 2008
"PARA O MEU PRÍNCIPE"

Sou uma princesa
sem príncipe...
Aonde você está???
Peço-lhe quando vier
que venha caminhando
e não a cavalo
sentiria pena dele
e assim como os cavalos
nós também temos pernas
para nos movimentar...
Também não precisa vir
com uma espada na mão
pois, as melhores batalhas
são conquistadas
com sabedoria
e não com brutalidade...
Informo-lhe também
que não pretendo morar
em um castelo
pois, na sua construção
terias que destruir
um pedaço do nosso
planeta
que já tão castigado, né?!
Me contento com uma cabana...
Também não tenho dote
e não pretendo
acumular fortuna
O que lhe ofereço
são meus sonhos
e o que pretendo
é acumular alegrias...
Assim sou eu
a tua espera
Vêm logo, vêm
Que todas as manhãs
eu e os pássaros cantamos
a tua espera...
E ao cai da noite
triste
eu e as estrelas cadentes
choramos
por mais um dia de espera...
sábado, 29 de março de 2008

Estou decidindo viver...
Sinto muito
Mas eu resisto
A tempestade
E aos ventos do norte...
Hoje mergulhei mais a fundo
E nele
Avisto teus olhos
E os medos
Entregues
São rumores de um passado inóspito...
Quero o vinho da fonte
Quero meus pussos sangrado
Desejo o sagrado
Da entrega
E espero pelo destino
Das paixões
Que inflamam...
Quero mais uma noite insone
E quero você e nada mais...
Ontem sonhei com você
E me senti viva...
Foi uma verdade minha
Sinto-me voar
E sinto que já não existem limites
Para uma nova estação...
Sinto muito
Mas eu resisto
A tempestade
E aos ventos do norte...
Hoje mergulhei mais a fundo
E nele
Avisto teus olhos
E os medos
Entregues
São rumores de um passado inóspito...
Quero o vinho da fonte
Quero meus pussos sangrado
Desejo o sagrado
Da entrega
E espero pelo destino
Das paixões
Que inflamam...
Quero mais uma noite insone
E quero você e nada mais...
Ontem sonhei com você
E me senti viva...
Foi uma verdade minha
Sinto-me voar
E sinto que já não existem limites
Para uma nova estação...
sexta-feira, 28 de março de 2008

Preciso de um anestésico
que me tire a dor de estar viva...
Preciso de alguém
que me diga que amanhã
tudo não passará de um sonho...
Preciso que amanhã faça sou
para secar as lágrimas
que não vieram
mas que encharcam minha alma...
Preciso de algo doce
para tirar o amargo
das palavras duras que digo...
Preciso de uma noite de sono
para descansar
as dores do meu corpo
por carregar tamanhas ilusões tolas...
Sou bem capaz de dormir para sempre....
quarta-feira, 26 de março de 2008

Tenho me sentido
um tanto fria pra vida
As nuvens passam
o rio segue seu curso
mas eu continuo aqui
coração palpitando no peito
me perguntando:
isso é bom
ou ruim?
Tenho inventado mecanismos
pra fugir da solidão
e inventado paixões
Tenho pensado muito em te escrever
e dizer que nada mudou...
Mas as barreiras que existem
são somente ilusões
e eu estou precisando disso
pra permanecer viva
Pelo menos
por agora...
Mas esta cada vez mais dificil
permanecer sorrindo,
esta cada mais insustentável
caminhar pela mutidão...
Sinto que estou perdendo-me
no mar das emoções cálidas...
Sinto-me como uma ave
que perdeu as asas
e rastejante
recebe olhares de pena
daqueles que me vêem
outros nem isso...
És da minha natureza
ser triste
é quase vital,
como estar respirando
e o coração continuar pulsando...
Desculpe-me
pelo silêncio condicionado
e por omitir as lágrimas
de mais um dia
e o desespero
de mais uma noite...
terça-feira, 18 de março de 2008

que estou delirantemente vivendo...
Uma das muitas que sou
te ama loucamente...
Enquanto as outras
de mãos dadas caminham
com seus olhinhos brilhantes
descobrindo outros mundos
sentindo novas sensações...
Mas,
se nem mesmo eu posso ser uma
Como posso eu te doar
uma parte minha
sem me perder para sempre???
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