sexta-feira, 11 de maio de 2007



Mudam várias coisas dentro de mim
novos ciclos, novas estações
Mas certos sentimentos permanecem inertes
Fico indefesa perante seu olhar petrificante...
dentro do meu coração árido
você é apenas chuva passageira
E no terreno infértil de minha emoções
há vida agonizante
morre mais um inocente sorriso...
Mas conservo ainda as reservas desta chuva escassa
Dizem que posso sobreviver sêca
por mais um tempo
O momento em que uma ave de rapina
ultrapassa o espaço de sua visão...
Então você sente?
Ainda consegue sentir o vento
que traz histórias de minha vida irreal?
Escuta o ranger do tempo
a corroer meus sonhos?
Sou sobreviventedo louco desejo de extinguir-me
Habitante de uma terra
chamada solidão...
Fernanda

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