quarta-feira, 20 de junho de 2007


Relâmpagos de álcool

As vozes sós choram no sol

Minha boca em chamas

Torturada,

me despes anja fada.

Logo te vai.

Lábios compartilhados,

lábios divididos meu amor.

Eu não posso compartilhar teus lábios.

Nem compartilho o engano,

nem compartilho meus dias nem a dor.

Que me parta um raio

Que me enterre o esquecimento

Te amo com toda minha fé sem medida

Amor mutante

Amor fugido,

Tomas-me,

deixas-me,

espremes-me e me atiras a um lado.

Te vais a outros céus

e regressas como os beija–flores.

2 comentários:

Silvia /('.')\ disse...

o endereço do teu amigo não abre, tem certeza que é http://cadernoalternativo.blogspot.com ?

David Monsores disse...

Amor, de impossível entendimento, compreensão é o que chega mais perto!