quarta-feira, 8 de agosto de 2007



Espelho do meu coração
espero me encontrar
Antes de me perder
me dê sua mão
Mas não lhe muito em meus olhos
Pois eles faicam,
Mas em seu subtarrêneo
existe uma ferida
que ainda não cicatrizou
Então ergo meus olhos ao horizonte
E ainda espero,
Espero aquele
a que irá me salvar de mim mesma
Cárcere privado
de psicoses juvenis
Tristezas de um filho
que nunca irei ter
Arraco minhas asas
vou de encontro ao abismo
Mas eu ainda espero
o vento do norte
e sua bruma de embriaguês

Um comentário:

David Monsores disse...

E aew Fernanda!!!
Acho que a saudade de algo que ainda não vivemos percorre nossas mentes, talvez seja mesmo a morte, mas o homem é um ser desejante de natureza, buscamos sempre algo que não temos associado a representação que de outros fatos passados, por isso seria a saudade de algo que ainda não vivemos.

"...E o dia chegou pra mim
Com os apitos do trem parti
Pra um lugar onde jamais eu fui
Mas que tenho Saudade de ir"