segunda-feira, 20 de agosto de 2007


Tenho escrito
palavras melancólicas
e desconexas - à muito
E lido literatura subterrânea
- pura lama negra
Que faz dos meus dias
cárcere em incompreensões
E risco eminente
de salto no abismo
da estirpe da lucidez
E você e todos os outros
partem para seu mundo
e suas vidas
mas eu não tenho a senha
Nem mais sei
o caminhos de volta

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